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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Cacos

Fabulosa vidraça que quebrou,
Quando houver boas ideias, que me envie!
Que mande em mim mesmo!

Angústia de cacos. 
Vidrinhos nos olhos da criatura da bocarra.
Gosma. 
Gigante.
Pressurizada.
Úmida.
Seca.
Cacos de ideias se espalham pelo chão.

Não há mais maneira de catar.
Já estão do tamanho de hemácias.
Do meu sangue, que escorreu
Que esguichou
Que jorrou.

Angústia nova. 
São ambas angústias diurnas, sãs. 
Angústias que só existem devido à pressão, à robotização humana, jamais contida.

Onde jamais,
Jamais.

Haverá descanso.

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