Essa confusão, essa confluência enigmática que perturba a
alma...
Não pode ser paz.
É indecisão, então?
O mesmo fatídico fato que sempre se repete...
Que sempre insiste em se manifestar...
Desvão. Em silêncio, ele cai.
Um mundo por seres obscuros habitado.
E o assombram todos de uma vez
Monstros que desde o início acompanham a humanidade.
Medo, moça, isso que ele sente.
Por isso a luz turva. Pra esconder.
A máscara de Arlequim o cobre a metade do rosto
A de Jekyll cobre a outra.
Numa escuridão burtônica
O moço se dissolve e a aquarela perde a cor.
Do mirante submerso olha o horizonte das memórias.
Ainda vale à pena?
Shhhhhh…
Be quiet,
my dear, be quiet.
Pois isso nunca vai mudar, vai?
(...)
Gente, esse menino Filpi me surpreende a cada dia, viu. Pode falar quantas vezes for que eu tenho o dom para a prosa, mas você, meu querido, tem o dom da poesia. É impossível me cansar de ler seus poemas, parece que cada verso, cada ideia fica ainda melhor que a anterior. Parabéns novamente, F., adorei (como já é de costume).
ResponderExcluirSeu poema é todo fotografia.
ResponderExcluirmirante submerso....
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