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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

COMPLITUDE

Espuma de nuvem.
Canto de corredeira.
Borboleta no vento.

É a satisfação do desafio cumprido.
E a conexão com o início de tudo.
A imensidão projetada há milhões de anos.
A vida que se renova!

Nada como sentir-se pequeno
por ser parte tão ínfima
e imenso
por apenas ser parte desse todo.

É a face feminina de Deus.
Estar aqui.
Homem e homem.
Ser e ser.
Espinho e areia.

Senta e sinta!
O sol que te vive!
A lua que te beija!
A estrela que te infinita!
A montanha que te agiganta!

Ser uma alma que se permite absorver
tudo de bom que flui.
E que, rastejando como um bebê,
começa a ver a conexão das coisas.
Agora, o tempo dilui o som do rio.

(...)

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